quarta-feira, maio 28, 2014

Do gosto

Eu estou longe de ser uma ditadora de tendências no que a roupa diz respeito. Mas há limites para o gosto, para o sentido estético. Para além da divisão entre o que é feio e o que é bonito (que levanta sempre imensas discussões) há uma coisa bem mais elementar: o que nos fica bem.
Acabei de sair do Pingo Doce e não fui capaz de deixar de olhar para uma senhora que era toda ela um erro só de indumentária. Não tinha pescoço e tinha um decote chegado cá acima (estilo gola alta); tinha muito mais pernas do que tronco mas mesmo assim insistia nuns calções bem curtos e de cintura subida...
Já para não falar da combinação de cores e padrões... medo, muito medo.
Há imensas roupas que eu gostaria de usar, mas sei que não me favorecem, que me ficam mal, sei lá, que fico ridícula...
Espelho, as pessoas deviam olhar para ele com sentido crítico. Evitavam desastres.

1 comentário:

Rita C disse...

Ultimamente tenho tentado adotar outra postura quanto a estes temas: a ausência de crítica.
Não me diz respeito como os outros decidem vestir-se, se lhes fica bem ou não, se as cores conjugam ou não. É um direito de cada um.
Se atentar de alguma forma contra mim ou contra a sociedade em geral (alguém que anda nu pela rua ou com roupa interior à mostra, por exemplo) é outra historia. Tem a ver com respeito pelo outro.
Mas, nas coisas que vemos no dia-a-dia, cada vez mais me abstenho de comentar ou criticar pois acho que não é bom para mim, nem para os visados.
Excluo aqui as criticas feitas de forma construtiva a pessoas com quem tenho à vontade para isso.
É a minha pequena forma de trazer mais tolerância ao mundo. :-) E sinto-me mais feliz por o fazer.
E, por favor, não veja isto como crítica. Estou apenas a partilhar a minha visão.
Obrigada!